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24 de agosto de 2011

"EU" ELIZABETH PEREIRA




Eu sou feita de Sonhos interrompidos detalhes despercebidos amores mal resolvidos. Sou feito de Choros sem ter razão pessoas no coração atos por impulsão. Sinto falta de Lugares que não conheci experiências que não vivi momentos que já esqueci. Eu sou Amor e carinho constante distraído até o bastante não paro por um instante. Já Tive noites mal dormidas perdi pessoas muito queridas cumpri coisas não prometidas. Muitas vezes eu Desisti sem mesmo tentar pensei em fugir,para não enfrentar sorri para não chorar. Eu sinto pelas Coisas que não mudei amizades que não cultivei aqueles que eu julguei coisas que eu falei. Tenho saudade De pessoas que fui conhecendo lembranças que fui esquecendo amigos que acabei perdendo Mas continuo vivendo e aprendendo.


autoria de (Martha Medeiros)

 A IMAGEM SE REFLETE NO ESPELHO,ENTÃO COMO NÃO SEI FALAR SOBRE MIM DEIXAREI UMAS IMAGENS PRA VCS OBSERVAREM...

TB NÃO SERIA EU QUEM FALARIA NE?







12 de agosto de 2011

EM NOME DE DEUS FILME INTEIRO E TODA BIOGRAFIA DO FILME.





''BEM MEUS AMIGOS EU POSTEI 2 X
ESSE FILME A PEDIDOS
ATÉ POSTEI O LOGIN P ACESSO,
MAIS INFELIZMENTE ME ROUBARAM
A SENHA E O LOGIN E O VÍDEO COM
MAIS DE 400 MIL VISUALIZAÇÕES''.

FILME INTEIRO POSTADO NO MEU DRIVE ACESSEM.... 


https://drive.google.com/drive/my-drive

PAGINA DO FILME NO FACEBOOK COM FILME COMPLETO 
https://www.facebook.com/EM-NOME-DE-DEUS-STEALING-HEAVEN-252168321484568/


UM MINI CLIP DO FILME PRA VOCES ABAIXO

 
 BIOGRAFIA DE KIM THOMSON A HELOISE DO FILME.

KIM THOMSON NASCIDA EM 1960 É UMA ATRIZ INGLESA, DESDE 1980 TEM APARECIDO NOS PALCOS E CINEMAS TANTO DO REINO UNIDO COMO NOS ESTADOS UNIDOS.

Thomson estudou na Universidade de Londres como uma estudante licenciatura em política, filosofia e história, e se formou no verão de 2010. Ela sondada para Barack Obama em Nevada durante a eleição presidencial de 2008 e também apoiou Gordon Brown .

Em uma entrevista com sabão Inside, foi relatado que ela tem um namorado de longa data, mas ela permaneceu privada sobre sua vida pessoal.

CINEMA E TELEVISÃO:

     Party Party - Brenda (1983)
     Cobrir o rosto - Sally Jupp (4 episódios, 1985)
     Lovejoy - Página Nicola (1986)
     Brush Strokes - Lesley Bainbridge (1986)
     A Vida e Amores de uma diaba - Flores Elsie (1986)
     STEALING REAVEN  - Heloísa (1988) > SUA PRIMEIRA APARIÇÃO NO CINEMA E COMO PROTAGONISTA DO FILME.
     The Tall Guy - Cheryl (1989)
     Grandes Esperanças - Estella (1989)
     Inspector Morse - EP intitulado "Os Pecados do Pai" Helen Radford (1990)
     Murder 101 - Francesca Lavin (1991)
     As Aventuras de Sherlock Holmes (TV) (1991) O Cliente Ilustre - Kitty Inverno
     Assassinato Virtual - Samantha Valentine (1992)
     O Andarilho - Beatrice (1994)
     Loved By You - Becky Edwards (1997)
     O Reino 10 - Queen Riding Hood III (2000)
     Assassinatos Midsomer - Janet Reason (2001)
     The Princess Diaries 2: Royal Engagement (2004) - Elsie Kentworthy, Repórter
     Diário Secreto de uma Call Girl (2007) - Della
     1408 (2007) - Desk Clerk
     Mensagens (2007) - Frances Beale
     O Street (2007) - Pat Tinsey
     O Bill (2008) - Naomi Woods
     New Tricks (2008) - Tiffany Barker
     O Green Green Grass (2009) - Página Antonia
     Taggart (2009) - Phyllis
     Emmerdale - Faye Cordeiro (2009-2011)
     Casualty (2009) - Amber


FOTO ATUAL DE KIM THOMSON


A BELA ATUALMENTE

Mais um clipe do filme

DE LINT ATUALMENTE(11 de outubro de 2011).


DERIK DE LINT O( ABELARD) DO FILME BIOGRAFIA:

NASCIDO EM HAIA,HOLANDA DO SUL, EM 17 DE JULHO DE 1050.
 Dick Hein de Lint (nascido em 17 de julho de 1950) é um holandês e ator de televisão.

De Lint nasceu em Haia. Em 1977, ele interpretou o personagem Alex no filme Soldado de Orange, dirigido por Paul Verhoeven. Em 1986, ele desempenhou o papel de Anton Steenwijk no assalto, que ganhou o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 1986. Em 2006, estrelou De Lint Livro Negro Verhoeven como Kuipers Gerben. Ele era um regular no Poltergeist drama de sci-fi: O Legado, que funcionou de 1996-99.

ATUOU EM FILMES COMO:
1976- BAROCCO.
1977- PONTO CEGO.
 1977- O SOLDADO DE LARANJA (PORT) SOLDAAT VAN ORANJE -INGLÊS.
1978-HERANÇA.
1978- TRÊS SOLTEIRÕES E UM BEBÊ (PORT)  3 MEN AND A BABY-INGLÊS.
1979- DE GRENS.
1979- KORT AMERIKAANS.
1979-DAT MOET TOCH KUNNEN .
1980- O LUCKY STAR.
1981- COME BACK.
1982- OS LAGOS TRANQUILOS-HEDWIG.
1983-EEN ZAAK VAN LEVENDE DOOD.
1984- BASTILLE.
1985- MATA HARI.
1986- O ASSALTO.DE AANSLAN-INGLÊS.
1987- CHRIS SALMOURA.
1987- DIÁRIO DE UM MAD MAN VELHO.
1988- EM NOME DE DEUS (PORT) STAELING REAVEN -INGLÊS.
1988- A INSUSTENTÁVEL LEVEZA DE SER (PORT) THE UNBEARABLE LIGHTNESS OH BEING -INGLÊS.
1989- RITUAIS.
1995- VIVA A RAINHA(PORT) LSNG LEVE TO KONINGIN  -INGLÊS.
1995- TODOS OS HOMENS SÃO MORTAIS.
1998- IMPACTO PROFUNDO (PORT) DEEP IMPACT -INGÊS.
2000- CIRCULO DO ARTISTA.
2001- ASSASSINO ALMA.
2001- SUPERSTIÇÃO. 
2003- A GRANDE CHARADA.
2006- BLACK BOOK.
2011- NOVA ZEMBLA FILME.




EIS O ÚNICO FILHO DO CASAL
O ATOR EUGEN MARCELIC QUE INTERPLETOU
O FILHO DE ABELARDO E HELOISA
"ASTROLÁBIO" QUE SIGNIFICA
UM INSTRUMENTO DE NAVEGAÇÃO,USADO P/DETERMINAR A POSIÇÃO
DOS ASTROS A CIMA DO HORIZONTE.

Derek e oscar delint o seu filho (13 DE JANEIRO DE 2012)

LINDA HISTÓRIA VERIDICA DE AMOR.
É A MINHA HISTÓRIA FAVORITA AMO ESSE FILME. 
 SEGUE O TÚMULO ONDE ABELARDO  E HELOISA FORAM ENTERRADOS NO CEMITÉRIO PERÉ LA CHAISE EM PARIS,FRANÇA.
AGRADECENDO A MINHA QUERIDA AMIGA MERY FAMY IMENSAMENTE,
POR CONCEDER ATRAVÉS DE SUA PESQUISA O PRIVILÉGIO DE PODER
VER AO VIVO O CEMITÉRIO ONDE VIVEM OS DOIS (ABELARDO E HELOISA)

FÃS DO FILME SE QUISEREM TER A SENSAÇÃO QUE EU TIVE, BASTA VER O LINK A BAIXO" É COMO SE TIVESSE IDO PESSOALMENTE VISITAR O TÚMULO AO VIVO"

http://www.pere-lachaise.com/perelachaise.php?lang



Heloísa de Paráclito (ou Helöise, Heloíse, Héloyse, Hélose, Heloisa, Helouisa, Eloise, Aloysia; 110116 de Maio de 1164) foi uma freira, escritora, erudita e abadessa francesa, mais conhecida por seu amor e correspondências com o filósofo Pedro Abelardo.
Heloise (escrito de diversas formas como Heloise, Héloyse, Hélose, Heloisa, Helouisa, Eloise, e Aloysia, entre outras variações) é mais conhecida pela sua relação com Pedro Abelardo. Ela era um brilhante estudiosa de latim, grego e hebraico, e tinha uma reputação de inteligência e perspicácia. Abelardo escreve que ela era nominatissima, " muito conhecida" por seu dom da escrita e leitura. Parece que era de uma classe social mais baixa do que foi Abelardo, que era originalmente da nobreza, embora ele tivesse rejeitado fidalguia para ser um filósofo.
O que se sabe é que ela era a funcionária de um tio, um cônego em Paris chamado Fulbert. Em algum momento de sua vida, provavelmente já adolescente, ela se tornou aluna de Pedro Abelardo, que foi um dos mais populares professores e filósofos, em Paris.

Trajetória trágica

Nos seus escritos, Abelardo narra a história da sedução de Heloísa e sua posterior relação ilícita, que continuou até Heloísa ter um filho, a quem Heloísa chamado Astrolabius (Astrolábio). Abelardo casou-se secretamente com Heloísa .Eles esconderam esse fato, a fim de não prejudicar a carreira de Abelardo.
A opinião aceita é de que Fulbert, em sua ira, puniu Abelardo atacando-o enquanto dormia e castrando-o. Uma visão alternativa é que Fulbert divulgou o segredo do casamento e sua família procurou vingança, ordenando a castração de Abelardo. Após a castração, Abelardo tornou-se um monge. No convento de Argenteuil, Heloísa tomou o hábito e finalmente se tornou abadessa.


Abelardo morreu 20 anos antes de Heloísa e foi enterrado no Paracleto onde ela era abadessa e ela pediu para ser enterrada junto dele, em 1163. Ambos morreram com a mesma idade, 63 anos. Diz a lenda que ao ser enterrada, Abelardo abriu os braços para recebê-la. Uma bela metáfora para a reunião de um casal que teve de viver separado, nutrindo o grande amor que sentiam à distância.

 Pedro Abelardo,
Nascimento cerca de 1079
Le Pallet, Reino da França
Morte 21 de abril de 1142 (62-63 anos)
Chalon-sur-Saône, Reino da França
Cônjuge Heloísa d’Argenteuil
Filho(s) Astrolábio
Ocupação Filósofo e teólogo




Principais trabalhos Lógica para iniciantes (1121)
Sic et non (1122)
Historia Calamitatum (1132)
Empregador Escola da Catedral de Notre-Dame de Paris
Cargo Professor
Escola/tradição Escolástica
Principais interesses Lógica, Filosofia da Linguagem, Metafísica, Ontologia, Teologia
Ideias notáveis Conceitualismo, Nominalismo Teoria dos Universais
Principais críticos São Bernardo de Claraval
Religião Católico

 Foi o mais ilustre teólogo e filósofo do século XII, nasceu em Pallet, perto de Nantes, França. Destinado à carreira das armas, escolheu, no entanto, a das letras. Foi discípulo de Roscelino de Compiègne e Guilherme de Champeaux, chamou a atenção para a divergência que os separava quanto aos universais.
 Enfrentando não poucas dificuldades e lutas, ensinou desde 1108, com grande êxito, na escola de Santa Genoveva. De 1113 a 1118 ocupou, finalmente, um lugar na escola catedral de Paris. A agitação doutrinal provocada por Abelardo, repercutiu-se, também, no modo de ensino que sofreu completa revolução. Romperam-se as formas de ensino da velha escola platónica, criando-se o embrião do que viria a ser o ensino universitário, inteiramente diferente do das escolas locais existentes.

 Abelardo, desde as primeiras dificuldades em Paris, mostrou-se sempre rebelde tendo até sido vítima de uma castração por causa do seu envolvimento amoroso com Heloísa, sobrinha do cónego Fulberto. Depois disso, Heloísa entrou para um convento e Abelardo, para um mosteiro. A partir desse período, trocaram cartas regularmente. Do relacionamento entre os dois nasceu um filho, Astrolábio. Abelardo foi condenado duas vezes, uma no Concílio de Soissons no ano de 1121, a que respondeu, como forma de desafio, fundando um oratório dedicado ao Espírito Santo (Oratório do Paracleto), e depois no Concilio de Sens em 1141 devido a pressões de São Bernardo de Claraval, com quem se envolvera em polémica. Poucos meses mais tarde morria no Priorado de Saint-Marcel (Chalons-sur-Saône).


AGRADECIMENTO AO GERALDO DE JESUS PELAS FOTOS COMPARTILHADAS DE SEU ALBUM PESSOAL.
"Fujo para longe de ti,
evitando-te como a um inimigo,
mas incessantemente
te procuro em meu pensamento.
Trago tua imagem em minha memória
e assim me traio e contradigo,
eu te odeio, eu te amo."
Carta de Abelardo a Heloísa.

"É certo que quanto maior é a
causa da dor, maior se faz
a necessidade de para ela
encontrar consolo, e este
ninguém pode me dar, além de ti.
Tu és a causa de minha pena,
e só tu podes me proporcionar conforto.
Só tu tens o poder de me entristecer,
de me fazer feliz ou trazer consolo."
Carta de Heloísa a Abelardo

AS CARTAS DE AMOR DE ABELARDO E HELOISA


DE ABELARDO A HELOÍSA
 
                                                   
       O que é tua beleza ensimesmada?
O que existe em teu olhar tão profundo?
Tuas mãos pousam sobre o livro e esperam.
Tuas horas são lentas cismas sobre ti mesma.
Devolves ao tempo a tua urgência.
Tudo verte o seu olhar absoluto
sobre os vergéis de tua casa.
Abram-se os mapas sobre a mesa
a traçar os caminhos que retornam.
 Teu dia não se alonga mais do que a manhã.
O fremir das janelas não se ouve.
    No silêncio, construímos a nossa morada,
   esse tempo de vir a ser que se aproxima.
    Tudo é, sem demora
  e, por isso, fico à espera do teu amor.


DE HELOÍSA A ABELARDO
                                                             
                                                               Deixa a voz alçar o voo leve
na noite que temos para nós.
Estás à beira de tua honra e eu à beira de ti.
Não me comovo às lágrimas, senão por teus olhos,
e eles veem tudo o que existe em mim.
Não sou senão a serva de um amor imenso,
este que me habita e me devasta.
Por onde me leve, o amor me tem pela mão,
e me guia até onde estás.
   Que breve perfume dessas horas sedestila
      nas pétalas da flor que nos deslumbra?
   É o seu aroma ou o nosso que sentimos?
  Meu amor é mais puro por não ve
        nada mais, nem outro, senão a ti.





DE HELOÍSA A ABELARDO
                                                      
                                                                     Nunca, dizes, te afastarás de mim,
mas, mesmo assim, me deixaste.
Meu pensamento se consome em chamas,
minha lucidez me falta neste momento de vertigem.
Somos seres absolutos, em absoluta transgressão,
servos e santos, blasfemos e hipócritas.
Ó geração de enfermos!
Ó vida! O que nos deste, nos tiraste!
Restou tão pouco de nós sobre este estreito leito.
Ó dor maior que o mundo!
                                                         Ó planger de horas que não bastam!
                                                              Choram os filhos sem suas mães.
                                                                 Choram os amantes sem o seu amor.

DE ABELARDO A HELOÍSA
Tens razão em tua revolta,
tens razão quando clamas por justiça.
Deus não se apiedou de nossa falta.
Ele não se curvou à nossa vontade.
O que faltou a nós para respeitá-Lo,
que do Amor sagrado não conhecíamos?
A nós, coube a culpa,
a nós, coube o lamento.
Tua dor não é só tua.
É meu também o teu tormento.
Meu sangue me cobriu,
como te cobriu o teu.
                                                                  De ti, nasceu um filho.
                                                                      De mim, minha vergonha.

DE HELOÍSA A ABELARDO
 
Senhor, pai, esposo, irmão, amado,
ouve o clamor de todas as vozes.
Dissemos o que não poderia ser dito.
Fizemos o que não poderia ser feito.
A nós, restou a renúncia,
o gesto extremo de deixar partir
o maior bem, o que mais se queria,
cuja solidão não nos consola,
cujo abandono não compreendemos.
O amor foi maior que tudo.
E este o silêncio que nos impusemos.
                                                                   Nada nos restou dizer. Vivemos tudo,
                                                                      antes que a mão avara nos cortasse ao                                                                                   meio.   

DE ABELARDO A HELOÍSA
 
    Bem amada, eu te desposo,
com o ardor, a ânsia e a busca de cada dia,
como fogo a aquecer a alma,
como bálsamo das horas calmas.
Eu te aceito na pureza de teu amor casto,
na compreensão e aceitação recíprocas,
embora tudo passe, em termos sido os escolhidos.
Eu te desposo, diante de Deus e dos homens,
para que o nosso bem se preserve e se                                                                  torne    sagrado.
                                                                    Eis meu sacrifício e minha honra,
                                                              desposar a única mulher, meu único amor,
                                                             senhora da minha vida e do meu pensamento

                                                      mesmo em segredo, esta justa medida,

                                                           esta forma de guardar o que já é nosso.
DE HELOÍSA A ABELARDO
 
Bem amado, eu te desposo,
com devoção e amor inabaláveis,
seja pelo tempo ou pela vida,
seja pela palavra ou seu sentido.
Eu te desposo por tua vontade,
aceitando o teu desejo,
não o meu, de ter-te comigo,
pois tudo eu deixaria para que vivesses.
Eis o meu voto de lealdade.
Eu te desposo, único homem, único amado,
único entre todos, senhor da minha vida,
                                                              que aceito, em segredo, para velar,
                                                              enquanto eu viver, enquanto eu for tua,
                                                               enquanto eu estiver em teu pensamento.
DE ABELARDO A HELOÍSA
                                                      
                                                                         Meu pecado foi não ser casto.
Meu castigo foi me tornar.
Meu Pai, que mal fiz em amar-te
e deixar que me amasses?
Pela mão dos homens, Deus infligiu-me
o castigo da castidade para melhor servi-Lo.
Eu não fui digno Dele, não fui digno de ti.
Quis aproveitar-me da sorte, enquanto o diabo rondava.
Quis ser mais ágil que os olhos que te guardavam.
Quis ocultar o matrimônio para me preservar.Meu egoísmo me castrou e me tornei o que sou.
                                                                 Este é o meu amor verdadeiro, esta, a minha
                                                                       missão.
                                                       Se por ti errei, por Deus fui corrigido.
                                                       Nosso amor redimiu-me perante todos.
DE HELOÍSA A ABELARDO
                                                                    
                                                                             Nublados dias de nossas venturas,
        quem por amor não sofreu?
Do amor, colhemos as amargas horas
que impôs a nós o sacrifício.
Dei-te a minha ternura e dele bebeste o fel.
Como te pedir que renunciasses a ti mesmo?
Eu não quis isto.
Não quis que te humilhasses.
Não quis que perdesses a tua glória.
Não quis que negasses a Deus.
Se o amor por mim te destruísse,
                                                                 a ele, por amor, eu renunciaria,
                                                             pois há mais amor em não te ter
                                                          do que ter-te só por amor.
DE HELOÍSA A ABELARDO
 
No silêncio murmurado de minhas preces,
lembro de nossas mãos entrelaçadas,
de teu corpo sobre o meu, e eu tão tua,
abrindo minha alma para receber-te.
Nossas noites eram só nossas e, nesse murmúrio,
acalanto as lembranças do que Deus me privou.
És homem ainda, jamais deixarás de ser.
Teu amor me basta, como te basta o meu,
e nada quero senão a tua companhia.
                                                  Foram as palavras e a filosofia
                                                                  que te roubaram de mim, essa crueldade
                                                               extrema, forjada por homens maus.
                                                           O silêncio selou nosso destino,
                                                        e sepultou em vida o que viveu.
DE ABELARDO A HELOÍSA
Bem amada, irmã, serva do Senhor,
a quem sirvo ainda amando-te com todo o meu amor.
É Dele o amor que nos nutre, Ele quem nos uniu,
e nos mantém unidos por Amor a Ele.
Amo-te mais sem te ter do que tendo-te comigo.
Estás em tudo que faço, toda obra minha tem tua mão.
Teu silêncio está no meu, e minhas palavras
repetem as tuas. Sou o que restou do homem que fui,
                                                              mas este ainda segue te amando, mesmo longe,
                                                                   distante de corpo, jamais de alma.
                                                                  Estas vivem juntas nas noites de vigília,
                                                          sob a abóbada celeste que nos testemunha.
                                                               Somos o anúncio vivo do nosso amor,
                                                                 como eco de nossas palavras.
DE HELOÍSA A ABELARDO
                                                            
                                                                      Nem Luís nem Eleonor se apiedaram.
Notre-Dame ergueu-se em dor,
abraçando, entre seus arcos, o nosso vazio.
Ao largo, flui o Sena, sem retorno.
Paris se cala e testemunha o nosso horror.
O que será de ti, meu amado?
O que será de mim, tua esposa?
Tu, exilado, escondes o teu rostorostoem vergonha.
Em Argenteuil, onde nasci e novamente vivo,
o véu desce sobre mim e me amortalha.
Tu, também, te entregas ao martírio.  Enlutados, a morte nos dita regras.
  Aqui se encerra a nossa história,
    mas, não o nosso amor.    
 
Mais um clip do filme




Bibliografia:
Abelard’s Love, de Luise Rinser. Tradução de Jean M. Snook. University of Nebraska Press, Lincoln e Londres, 1998.
Correspondência de Abelardo e Heloísa. Apresentação de Paul Zumthor, tradução de Lúcia Santana Martins. Martins Fontes, Rio de Janeiro, 2002.
Héloïse et Abélard, de Étienne Gilson. 3ª edição revista. Librairie Philosophique J. Vrin, Paris, 1978.
Os intelectuais na Idade Média, de Jacques Le Goff. Tradução de Marcos de Castro. 2ª edição. José Olympio Editora, Rio de Janeiro, 2006.

PESSOAL SITE DA OCENILDA
http://www.bresiltraduction.be/
Se você quiser saber mais sobre Victor Hugo e os outros autores de minha tese de Mestrado, pode participar de minhas outras Comunidades no Orkut:
Comunidades no Orkut sobre os 4 autores da minha tese de Mestrado:
Victor Hugo:  http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=21847200
FOTO DA OCENILDA NO MUSEU ONDE FOTOGRAFOU AO LADO DO TÚMULO DE VICTOR HUGO
PRIMEIRO BEIJO DELES

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